Rede de diagnóstico molecular vai ampliar capacidade de testagem no Paraná

Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus (Sars-CoV-2), como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com o apoio Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e das universidades estaduais e federais, situadas em território paranaense. – Curitiba, 11/03/2021 – Foto: Divulgaação SETI

Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com o apoio Secretaria de Estado da Saúde e das universidades estaduais e federais situadas no Paraná.

A expectativa é aumentar a capacidade de realização de testes RT-PCR mensais das universidades, dos atuais 23 mil para 42.600. A iniciativa conta com aporte de R$ 1,4 milhão, viabilizado pelo Fundo Paraná.

Os recursos já estão disponíveis e começam a ser investidos em aquisição de equipamentos para melhoria de laboratórios das universidades que integram a rede. A ampliação da produção se dará em seguida à estruturação dos laboratórios.

Além de equipamentos, também haverá reforço de profissionais. Nesta semana, o Estado abriu chamada pública para contratação de bolsistas que atuarão no projeto, dentro das universidades.

Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus (Sars-CoV-2), como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com o apoio Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e das universidades estaduais e federais, situadas em território paranaense. – Curitiba, 11/03/2021 – Foto: Divulgaação SETI

Compõem a Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2 as universidades estaduais de Londrina (UEL); Maringá (UEM); Ponta Grossa (UEPG); do Oeste do Paraná (Unioeste); do Centro-Oeste (Unicentro); do Norte do Paraná (UENP). Também fazem parte a Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR); Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila); e Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS).

“A base de informações sobre o novo coronavírus e a Covid-19 poderá ser empregada em terapias mais específicas e em estratégias de prevenção diferenciadas, fundamentadas na variabilidade genética do vírus, com impacto na qualidade de vida da população e no sistema de saúde pública”, afirma Aldo Nelson Bona, superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

DIAGNÓSTICOS –A Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2 vai fortalecer as unidades de testagem existentes no Estado, contemplando toda a população paranaense. Assim, de forma descentralizada, a ampliação do volume de testes contribuirá para expandir a capacidade de diagnóstico da doença, possibilitando a obtenção de resultados mais rápidos e o manejo mais precoce dos casos de Covid-19.

A comunidade científica terá acesso rápido às informações sobre as características epidemiológicas da doença e a circulação de novas variantes genéticas do novo coronavírus. “O Sistema Estadual de Saúde também será beneficiado, possibilitando gerenciar os recursos disponíveis com mais eficiência, principalmente em momentos de sobrecarga das unidades médicas e hospitalares, com atendimentos e ocupação de leitos”, salienta o superintendente Aldo Bona.

Ampliar a capacidade de testagem do novo coronavírus (Sars-CoV-2), como estratégia de controle da pandemia de Covid-19 em todo o Estado do Paraná. Esse é o objetivo da Rede Paranaense de Diagnóstico Molecular SARS-CoV-2, implementada pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com o apoio Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e das universidades estaduais e federais, situadas em território paranaense. – Curitiba, 11/03/2021 – Foto: Divulgaação SETI

O Paraná é um dos líderes em testagem do novo coronavírus no País. Até dezembro do ano passado, o Estado concentrava 35% de todos os diagnósticos no território brasileiro. A rede estadual de diagnóstico molecular também vai subsidiar os processos de tomada de decisão, como de restrição do fluxo de pessoas em determinados locais, em caso de aumento da infecção.

UNIVERSIDADES – Além das estruturas físicas, as instituições disponibilizam capital humano, envolvendo pesquisadores, professores e estudantes de graduação e pós-graduação, na execução e supervisão de atividades de pesquisas de diagnóstico molecular do novo coronavírus.

Do ponto de vista acadêmico, essa ação contribui diretamente na formação de profissionais especializados no campo da Biologia Molecular Viral, em áreas voltadas para a atenção à saúde humana, abrangendo técnicas de detecção e identificação de vírus e variantes.

Os recursos financeiros serão aplicados na aquisição de equipamentos de extração de ácidos nucleicos automatizados para a detecção do vírus; câmaras climáticas (ultracongeladores) para armazenamento de amostras; e cabines de segurança biológicas (CSB); além de materiais laboratoriais para a execução de testes e de equipamentos de proteção individual (EPI).

TESTES –Os procedimentos técnicos para o diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus na rede estadual são do tipo RT-PCR, realizado a partir de amostras coletadas no trato respiratório dos pacientes. Esse tipo de teste é considerado padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19. Os kits para realização dos testes serão fornecidos pela Secretaria de Estado da Saúde.

A coleta do material biológico é feita por meio do swab (um cotonete longo e estéril), que é aplicado na região nasal. Esse procedimento pode ser executado a partir do terceiro dia, depois do início dos sintomas até o décimo dia, já que nos primeiros dias de infecção a presença do vírus é mais forte.

As amostras são processadas em até 72 horas ou armazenadas a uma temperatura de 70°C negativos. Nesse teste, uma reação detecta qualitativamente o RNA do SARS-CoV-2 nas amostras pela amplificação de três genes virais (E, N e RdRP).

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