Aeroporto de Toledo está habilitado a receber pousos em condições climáticas adversas

Com voos suspensos desde março de 2020, o Aeroporto Municipal Luiz Dalcanale Filho, em Toledo, que completou 67 anos em janeiro, tem novidades para o retorno das atividades, ainda sem data prevista.

Na quarta-feira, dia 7 de julho, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), baixou uma de suas principais restrições ao local, que é a operação por visual, ou seja, a permissão de pouso da aeronave crítica ATR-72 para casos de condições meteorológicas favoráveis.

Com o deferimento técnico aprovado do Estudo Aeronáutico elaborado pelo Aeroporto, aeronaves ATR-72 poderão realizar pousos no Aeroporto Luiz Dalcanale Filho sem restrições de operacionalidade, em quase todas as condições climáticas adversas, sejam aeronaves da Azul, que opera em Toledo ou como rota alternativa deste mesmo modelo de aeronaves de voos de outros aeroportos.

Para o presidente da ACIT, Claudenir Machado, que esteve na ANAC no último mês, acompanhado de autoridades locais, desde a busca pela retomada dos voos no Aeroporto, um dos objetivos era qualificá-lo para receber os voos instrumentais. “Buscamos juntos a homologação que permitisse que o Aeroporto suportasse pousos em quase todas as condições climáticas, sendo uma conquista significativa. Isso mostra que estamos no caminho certo e em breve, teremos novamente os voos comerciais operando em Toledo”, explica.

Segundo o diretor Institucional da ACIT, Mário Lopes Neto, a conquista ao Aeroporto de Toledo deve beneficiar toda a região. “É um ganho muito grande, com isso vamos diminuir a possibilidade de voos não descerem em Toledo, conseguindo também ser alternância para os voos de Cascavel, quando por exemplo com mau tempo, precisavam ser direcionados até Maringá ou Foz do Iguaçu, sendo também muito mais cômodo aos passageiros.”

O Gestor do Aeroporto Municipal, Luciano Puzzi reforça que a isenção é direcionada somente à aeronave crítica ATR-72 para que a mesma consiga realizar os seus pousos em Condições Meteorológicas de voo por instrumentos. “Isso não era possível anteriormente devido as restrições impostas pela ANAC na Certificação Operacional. A existência de obstáculos (Hangares e Terminal de Passageiros) na faixa de pista (Área protegida para uma possível saída de pista da aeronave), permitia somente que o ATR-72 realizasse as suas operações de pouso sob condições meteorológicas visuais. Agora que não temos mais essa restrição, podemos proporcionar maiores benefícios para a população e a certeza de uma maior segurança operacional para todos os envolvidos. Os voos seguem a sua normalidade e aeronaves de menor porte já utilizam a regra de operação por instrumentos sem restrições”, conclui.

O deferimento técnico aprovado passará a ter validade a partir da publicação da portaria no Diário Oficial da União (DOU), que deve ocorrer em breve.

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