MDH apresentou atendimentos voltados a mulheres e jovens

As ações voltadas ao atendimento de jovens e mulheres em 2021 foram explanadas pela equipe da Secretaria de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano nesta segunda-feira (03). O objetivo era apresentar os dados e a produção de serviços relacionados às políticas públicas voltadas a estes públicos ao chefe do Executivo Municipal, além da análise dos dados para subsidiar ações futuras. 

Mulheres – O destaque ficou por conta da superação das metas. A proposta era de 1.840 atendimentos e foram registrados 3.881. Uma das ações que mais contribuíram para este resultado foi a implantação de um canal para atendimentos de casos de violência contra mulheres.  Uma linha exclusiva – (45) 3252-5528 – para o recebimento de mensagens (o número não recebe chamadas de áudio ou vídeo) via WhatsApp, podendo ser acessado de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30. O canal também serviu para realizar orientações, agendamentos e atendimentos em geral. Em caso de necessidade de chamada de voz, deve-se ligar para o mesmo número da forma convencional.

Outro dado importante é relacionado ao Programa Emancipar. Atualmente 10 mulheres em situação de violência são atendidas com o benefício que contempla Bolsa Auxílio e o Aluguel Social. Também foram desenvolvidos trabalhos em parceria com Núcleo Maria da Penha (Numape/Unioeste), OAB Mulher, Conselho da Comunidade, entre outros, além de projetos como de Vidro Fusing, Primavera, atendimentos itinerantes e demais ações.  

De acordo com o prefeito Beto Lunitti, os números são relevantes. “Melhor seria se estes atendimentos não fossem necessários. Vocês realizam um grande trabalho que deverá ser ampliado com a nova organização administrativa. Vocês receberão mais funcionários, teremos uma pessoa dedicada exclusivamente a esta demanda de atendimento às mulheres, por meio de uma coordenação específica, além de suporte administrativo, assistente social, psicóloga e demais profissionais que estarão à disposição na nova estrutura”, comenta. 

Juventude – Em relação à juventude, a pandemia comprometeu os atendimentos voltados aos jovens, porém foram realizadas atividades com o intuito de manter os vínculos com o público alvo. Em fevereiro, como exemplo, aconteceram rodas de conversa com o tema: Saúde Mental na Pandemia. Também foram oferecidos cursos profissionalizantes, de forma on-line, em parceria com o Sicoob Meridional, por meio do Projeto Expresso Sicoob em casa, com palestras e workshops e oficinas, sem custo para os participantes.

Outra ação importante foi o lançamento do Bora Lá, um “guarda-chuva” que cobre projetos em 11 frentes de atuação, as quais estão em consonância com as políticas públicas estabelecidas pelo Estatuto da Juventude (Lei 12.852/2013). O programa consolida conquistas deste público no decorrer da História. “Entre estes direitos nós podemos citar saúde, educação, esporte, lazer, cultura, trabalho, qualificação profissional, os quais precisam ser contemplados mediante políticas públicas. Aqui em Toledo temos dois Centros da Juventude, que são espaços para referência para a execução destas diretrizes e o programa Bora Lá vem para agregar uma organização, um norte de como nós vamos executar estas ações, algumas que vinham sendo construídas ao longo do tempo e como podemos fazer para essas políticas de fato atinjam os jovens”, explicou.

Também, durante o ano, foram realizadas ações como grafitagem, rapel (em parceria com o Corpo de Bombeiros), atividades esportivas, cursos e participação em eventos. Além das atividades esporádicas, o Centro da Juventude Marcio Antonio Bombardelli (CJU/Europa) oferece natação, futsal masculino e feminino, kung-fu, teclado, baixo, violão, bateria e guitarra. Já o CJU Mariana Luiza Von Borstel, tem à disposição dos interessados futsal masculino e feminino, kung-fu, teclado, baixo, guitarra, violão, bateria, voleibol e basquete. Além disso, de forma descentralizada, os jovens podem acessar cursos de comunicação e atendimento, introdução à informática, assistente administrativo, automaquiagem e oratória.

Avaliação – De acordo com a secretária da SMDH, Jennifer Teixeira, a análise dos dados é importante até para a apresentação de novas propostas e implementação de mais ações. “Cumprimos mais que a meta. Isso nos dá a entender que mais pessoas foram atendidas e, em especial às mulheres, elas acessaram mais os serviços e conseguiram mais autonomia. Isso é importante para nós. Além disso, em todos os setores atendidos pela SMDH temos situações de vulnerabilidade, teremos condições de avançar nos acolhimentos destas demandas”, comenta. 

Jennifer ainda acrescenta que a formatação desta nova secretaria vai atender diversas áreas. “Temos ouvido muito do prefeito Beto [Lunitti] que a economia precisa estar a serviço da vida. A SMDH tem este papel, buscar o desenvolvimento integral do ser humano, em especial as pessoas em situação de vulnerabilidade”, conclui. 

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