Covid-19: Secretaria de Saúde promove mutirão de vacinação pediátrica no sábado

Com o intuito de acelerar a vacinação pediátrica contra a Covid-19, a Secretaria de Saúde vai organizar um mutirão para atendimento das crianças de 5 a 11 anos no próximo sábado (19). O Centro da Juventude Marcio Antonio Bombardelli (CJU/Europa) e a Unidade Básica de Saúde do Jardim Coopagro estarão com suas portas abertas das 14h às 19h para atendimento. 

De acordo com a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, os casos de infecção por coronavírus estão aumentando em crianças e isso reforça a necessidade da ação. “Saltamos de 237 casos em todo o ano de 2021, para mais de 400 somente nestes primeiros dias de 2022”. Gabriela ainda salienta que os benefícios, ao contrário de muitas informações falsas que circulam na internet, em especial nas redes sociais, as chamadas fakenews, a vacina é segura e a única proteção comprovadamente eficaz contra a Covid-19.

Orientações – Para receber a dose pediátrica é necessária a apresentação de documento com foto, carteira de vacinação, CPF e cartão SUS da criança. Já os pais devem estar munidos de documento com foto, CPF, comprovante de endereço no nome do responsável legal.

Segurança da vacina – Em dezembro de 2021, a Nature Medicine apresentou um estudo realizado na Inglaterra mostrando maior risco de miocardite desencadeada pela doença COVID-19 em maiores de 16 anos, quando comparado com o risco de miocardite após as vacinas (após a 1ª e 2ª doses) da Pfizer (aplicada em Toledo), Moderna e Astrazeneca. “Segundo a publicação, foram 40 casos de miocardite para cada milhão de pacientes após testarem positivos para COVID-19, enquanto o risco de miocardite após a primeira dose da vacina ficou entre 1 a 6 casos por milhão, e após a segunda dose 10 casos por milhão”, explicou a secretária de Saúde de Toledo Gabriela Kucharski. 

A secretária, que também é pediatra, lembrou que entidades como a Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Brasileira de Imunizações, a Academia Americana de Pediatria, Centers for Disease Control and Prevention (CDC/Estados Unidos), União Européia, entre outros órgãos de referência mundial incentivam a vacinação. Sobre efeitos adversos, Gabriela reforça que a vacina também é um tipo de medicamento, por isso existem efeitos adversos, mesmo que leves e em pouquíssimos casos. “O importante é que são reações leves e de duração rápida. Os efeitos adversos graves são raríssimos, como por exemplo a miocardite na faixa etária de 5 a 11 anos que acomete 1 criança para cada 1 milhão de doses aplicadas E os casos de miocardite registrados foram todos benignos, com resolução espontânea”, comentou.

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