A proposta de ampliar as vagas de curta duração (com parada de até 30 minutos e pisca-alerta do veículo ligado o tempo todo) em todo o entorno do Centro Cívico Presidente Tancredo Neves foi rejeitada pela maioria dos presentes à audiência pública realizada na última quarta-feira (29/5) no Auditório Acary Oliveira. O projeto apresentado pelo Departamento de Trânsito e Rodoviário (Deptrans), da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana (SSMU), atendeu demanda apresentada pela subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e tinha o objetivo de conferir maior rotatividade no estacionamento em uma área onde também funcionam a Câmara de Vereadores e a Comarca de Toledo (Ministério Público e Fórum), junto às guias do quarteirão formado pelas ruas Raimundo Leonardi, Sarandi, Haroldo Hamilton e Almirante Barroso.
Contudo, os presentes ao evento entenderam que é melhor deixar tudo como está, mantendo as 24 vagas de curta duração para carros nas ruas Raimundo Leonardi (toda a frente do Paço Municipal Alcides Donin) e em parte da Rua Sarandi e 88 por tempo ilimitado, sendo 34 para motos e 54 para automóveis (45 para o público geral, quatro exclusivas para pessoas com deficiência, três para idosos e duas para viaturas policiais). “A mudança poderia acarretar em problemas para os comerciantes e prestadores de serviços que funcionam nos arredores do Centro Cívico, sobretudo os fixados na Avenida Parigot de Souza. Com menos vagas por tempo ilimitado nas proximidades do Paço Municipal, esta demanda iria ser transferida para aquelas que ficam em frente a estes estabelecimentos, o que poderia impactar no movimento que eles têm”, contextualiza o engenheiro de tráfego do Deptrans, Fabiano Faria, que, ao final da consulta popular, informou que o Gabinete do Prefeito irá oficiar a OAB/Toledo sobre a decisão tomada durante a audiência pública.