Vacinas estão disponíveis nas unidades de saúde do município para crianças a partir de 6 meses até adultos com 49 anos de idade
A
Secretaria de Saúde de Toledo acendeu o alerta vermelho em relação ao sarampo. Em virtude do aumento do número de casos e da facilidade de transmissão da doença o Ministério da Saúde reduziu a faixa etária para a aplicação da vacina para crianças a partir
de 6 meses. Antes a vacina era administrada a partir de um ano de idade.
Orientação
Todas as crianças de 6 a 11 meses devem procurar as unidades
de saúde para aplicar a dose chamada “zero” contra o sarampo. A vacina está disponível até os 49 anos de idade.
De um a 29 anos, a população deve ter duas doses dessa
vacina. E de 30 a 49 anos, uma dose. Portanto, é importante que a pessoa leve seu cartão de vacinação para conferência na unidade de saúde para verificação da situação vacinal.
Abrangência da doença
O Brasil já registrou aproximadamente 1600 casos confirmados
de sarampo só em 2019. O Estado com maior índice é São Paulo, mas já existem casos confirmados no Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina e no Paraná.
A Enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Cleunice Sarturi,
reforçou a necessidade de prevenção da doença. “A única proteção da população contra o sarampo é a vacinação. Todas as unidades de saúde de Toledo possuem vacinas disponíveis”, frisou Sarturi. O Ministério da Saúde garantiu que não faltarão vacinas.
População com maior risco
Cleunice informou que em Toledo são realizadas em média
9,2 mil vacinas contra o sarampo por ano. “Esperamos aumentar o número de vacinas aplicadas em adultos jovens, que é a população que está mais suscetível nesse momento. São pessoas entre 20 e 49 anos, que provavelmente não receberam doses com o componente
‘sarampo’ e por isso correm mais riscos”, alertou.
Casos suspeitos
Existem dois casos de sarampo suspeitos em Cascavel.
Ainda não estão confirmados e ambos são importados (contraídos fora do município). Os dois tiveram viagens recentes para os locais de surto em São Paulo.
Problema coletivo
“Todos os casos suspeitos são colocados em isolamento
até o término do período de transmissibilidade. Esse isolamento gera afastamento do trabalho, da escola e de todo contato social. Portanto, essa doença pode causar um problema não só de saúde, mas também econômico para a sociedade. A partir do momento que
temos um surto de uma doença infectocontagiosa ela deixa de ser um problema individual e passa a ser um problema coletivo”, destaca a Enfermeira da Vigilância Epidemiológica.
Transmissão
A preocupação das autoridades sanitárias se dá em virtude
da facilidade de transmissão do vírus. Seis dias antes dos sintomas aparecerem a pessoa já está transmitindo, o que facilita o contágio. Ela continua transmitindo o vírus até seis dias após o aparecimento dos sintomas.
“Isso quer dizer que antes mesmo de saber da doença ela
já está transmitindo. Esse é um vírus muito leve, fica suspenso no ar por muito tempo e tem uma alta infectividade. Isso justifica os cuidados e a necessidade da população se prevenir”, reforça Cleunice.
Sintomas
Febre alta acompanhada de vermelhidão no corpo (começa
no rosto e depois se alastra para o resto do corpo) mais coriza ou conjuntivite ou tosse.
Tratamento
Não existe um tratamento específico para doença. É importante
que a pessoa procure uma unidade de saúde e identifique para o atendente estes sinais clínicos para um direcionamento específico do atendimento.
“Toda pessoa ao procurar um serviço de saúde para qualquer
tipo de atendimento deverá levar o seu cartão de vacinação. Ele é um documento importante para a avaliação de vários agravos imunopreviníveis”, orienta a Enfermeira.
Reunião Técnica
Profissionais de saúde, entre eles gerentes da Secretaria de Saúde e enfermeiros da Atenção Básica e da rede de Urgência e Emergência, participaram de uma reunião técnica na manhã desta quinta-feira (22) na Escola de Governo do Município a fim de traçar estratégias para o atendimento e condução de casos suspeitos em Toledo.