Equipes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Proteção à Família estão entrando em contato com proprietários de supermercados, mercados, mercearias e estabelecimentos que vendem itens alimentícios com o objetivo de cadastrar estas empresas no Cartão Comida Boa. Trata-se de programa do Governo do Estado destinado a auxiliar, durante três meses, com um voucher de R$ 50 por mês famílias em vulnerabilidade social a enfrentarem a crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19.
Até a tarde desta quinta-feira (23), cerca de dez estabelecimentos de Toledo já aderiram ao Cartão Comida Boa. “Quando o governo estadual lançou a ideia, de imediato as grandes redes de supermercado já fizeram seu cadastro. Agora, estamos conversando com os donos de pequenos mercados de bairros para eles também fazerem parte. Eles, mais do que nunca, precisam destes recursos para seguirem mantendo suas atividades e os empregos que geram”, observa a secretária de Assistência Social e Proteção à Família, Marisa Ramos dos Santos Cardoso.
Para se cadastrarem imediatamente a este programa do governo estadual, mantido com recursos do Fundo de Combate e Erradicação à Pobreza, as empresas (mercados, armazéns etc) deverão baixar o aplicativo SeuVale Empresas, no Google Play Store (https://play.google.com/store/apps/details?id=com.seuvalepj). A única exigência é que sejam varejistas do ramo alimentício. Todas as instruções completas estão disponíveis em http://www.cartaocomidaboa.pr.gov.br/manuais/seuvale-manual-cadastramento-estabelecimento-v1.pdf. Para mais informações, o suporte é 0800 727 0810.
Distribuição
O cadastro de estabelecimentos que comercializam alimentos é a primeira etapa deste programa. O próximo passo é fazer chegar o voucher aos beneficiados pelo Cartão Comida Boa. “Recebemos cerca de 10.400 vouchers que serão distribuídos, a princípio, entre as 9.794 famílias que estão no CadÚnico, o cadastro únio do governo federal. Estamos estudando uma maneira de beneficiarmos outras pessoas que não estão cadastradas, mas que passam por sérias dificuldades para se manter neste momento”, comenta. “Outro ponto que estamos avaliando diz respeito à forma como este voucher chegará a todos que têm direito a ele. Não pretendemos usar nossos Cras [Centro de Referência de Assistência Social] como pontos de distribuição, pois, afinal, não podemos formar aglomerações”, salienta Marisa.
