O resultado é creditado ao modelo de negócio que prioriza o desenvolvimento local e as pessoas
A Pandemia do Coronavírus exigiu da sociedade uma reorganização para proteger a vida e a economia. A Sicredi Progresso PR/SP precisou encontrar meios de manter aquilo que lhe é muito precioso, a proximidade com seus cooperados. E pela primeira vez na história, a Assembleia Geral de Delegados foi realizada no modelo semipresencial, atendendo a todos os dispositivos legais e sanitários. Delegados, presenciais ou remotos, aprovaram as contas que apontam um resultado de mais de R$ 18 milhões e destes, a disposição da Assembleia, R$ 3,7 milhões.
Em março, antes do anúncio da Pandemia, a Sicredi Progresso PR/SP estava realizando normalmente suas Assembleias de Núcleo conforme cronograma preestabelecido. Até este momento 81% dos Núcleos apreciaram relatórios, prestações de contas, indicadores e discutiram a eleição do Conselho de Administração.
Atendendo as recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde, as Assembleias de oito Núcleos, que representam 19% do total, foram suspensas. Diante desta realidade a Cooperativa foi orientada pelo Banco Central do Brasil a realizar de maneira semipresencial, observando todas as orientações legais e da Vigilância Sanitária. Em momento oportuno os Núcleos serão convocados para retificar a Assembleia realizada, nesta terça-feira (9).
Delegados revisitaram relatórios e pareceres, já discutidos com suas bases e referendados pelo Conselho Fiscal e auditorias independentes e os aprovaram por unanimidade.
A Sicredi Progresso registrou um resultado de R$18.481.873, reservado os percentuais das obrigações legais, R$ 3,7 milhões ficou à disposição da Assembleia que aprovou a distribuição de 50% do valor em conta poupança e 50% em conta capital.
O presidente da Cooperativa, Cirio Kunzler, comemorou os resultados. “Números promissores, apesar da instabilidade econômica que o país atravessa. Saímos de um resultado de R$13,9 milhões em 2018 para R$ 18,5 milhões em 2019, um crescimento de 33%. Isto referenda a força do cooperativismo”, enalteceu o presidente.
Ao FATES – Fundo de Assistência Técnica Educacional, foi destinado mais de R$ 1,5 milhão de reais, utilizado para iniciativas dos programas A União Faz a Vida, Crescer e Pertencer, além da promoção de cursos a associados e familiares, capacitações de Conselheiros e Coordenadores de Núcleo e treinamentos para colaboradores.
Foi pauta também da Assembleia a eleição do Conselho de Administração, com chapa única inscrita e aprovada por unanimidade. O presidente Cirio Kunzler foi reconduzido, assim como o vice-presidente, Elton Alceu Endler. Também foram eleitos para o próximo mandato os conselheiros: João Lunkes, Silvana Menegotto, Carla Rauber, Gilneia Grotto, Rosinei Maraschin. Os nomes seguem para homologação do Banco Central.
A formação do novo Conselho está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU do milênio de equidade feminina nos cargos. Na Sicredi Progresso elas representam 57% do Conselho e todas foram eleitas por seus núcleos.
Para o diretor executivo da Sicredi Progresso, Inácio Cattani, o desafio do cooperativismo, neste momento de crise econômica e sanitária, é urgente. “Sabemos que vamos encontrar um novo normal ali na frente e, mais do que nunca, o nosso compromisso enquanto cooperativa financeira é olhar para o desenvolvimento das nossas comunidades e das pessoas. Em pesquisa recente, mais de 1.400 municípios que têm a presença do cooperativismo, tiveram um impacto econômico de R$ 48 bilhões em um ano. E estas cooperativas foram responsáveis pela criação de 79 mil novas empresas e pela geração de 278 mil postos de trabalho. Então não temos dúvida, o cooperativismo será o propulsor da economia”, destaca.
O presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ e da Sicredi Participações S/A, Manfred Alfonso Dasenbrock, que acompanhou remotamente a Assembleia, destacou que os direcionadores estratégicos da Cooperativa estão alinhados com os verbos que definem a missão do Sicredi: valorizar relacionamento, agregar renda, oferecer soluções e melhorar a qualidade de vida das comunidades. São a força tração que não deixam a Cooperativa parar nem voltar para trás. “São nossas raízes que nos dão segurança e nossos valores, neste momento de crise, estão sendo testados e estamos resistindo bravamente. Desde a organização das estruturas até o alinhamento com o Banco Central e isso gera confiança na nossa relação. O Sicredi olha para frente, para o calendário. Temos planos estratégicos para 2030, isso é esperança. Queremos construir uma sociedade mais próspera e neste momento de guerra o que fica é a solidariedade. Este é o pilar do cooperativismo”, reforça Manfred.