Cintya Oliveira, da equipe Unipar/Atacar/Toledo Parabadminton começou a semana de treinamentos com uma motivação a mais. A paranaense aparece na lista de convocação divulgada pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) para representar o país nos Campeonatos Internacionais em Antalya, na Turquia, entre 23 a 30 de março e em Dubai, nos Emirados Arabes, de 1º a 7 de abril.
As duas competições, segundo Fábio Bento, um dos técnicos convocados para comandar a seleção brasileira, fazem parte do ciclo paralímpico Tóquio 2020, que visa a formação da seleção nacional que vai defender o país no Japão. Sexta colocada no ranking mundial da categoria SU5, Cintya Oliveira é apontada como uma das principais paratletas do país na atualidade.
“Todo treinamento deste ano teve como foco as competições internacionais e acreditamos que a paratleta esteja em boas condições técnicas para encarar esses dois desafios. Ao meu ponto de vista, os resultados na Turquia e em Dubai são cruciais para que ela se aproxime de uma vaga na seleção que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos do Japão”, afirmou o técnico.
Antes de viajar para as duas competições, Cintya Oliveira passará por um período de treinamentos, de 11 a 22 de março, no Centro Paralímpico, em São Paulo, que abrigará também os demais componentes da seleção nacional. A paratleta sabe que a partir de agora, a responsabilidade será ainda maior.
“É meu sonho disputar uma Paralimpíada e preciso encarar cada treinamento como uma competição para concretizá-lo. Espero dar o meu melhor a responder a altura aquilo que as pessoas esperam de mim”, disse a paratleta.
NACIONAL
No pré-aquecimento para Turquia e Dubai, Cintya Oliveira, que possui amputação de membro superior esquerdo (braço) e é beneficiada pelo Programa Bolsa Pódio do Ministério do Esportes do Governo Federal e tem apoio da Sferriê – Água Mineral Natural, terá o seu primeiro teste do ano com a participação na Etapa Nacional de Parabadminton, entre os dias 14 e 17 de fevereiro, no Centro Paralímpico, em São Paulo.
Tendo possivelmente que competir entre os homens, o Nacional servirá para um ajuste técnico e uma avaliação mais precisa dos treinamentos aplicados até agora.
“No Nacional poderemos fazer uma boa leitura da condição física e técnica da paratleta, embora saibamos que ela esteja em franco crescimento. Então vamos definir quais pontos devemos dar mais atenção para manter essa evolução”, explicou o treinador.
Texto e Imagens: Assessoria Jornalista: Silmar Ramos
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