Parceria com empresa alemã poderá tornar Toledo referência em biogás

São investimentos de aproximadamente 10 milhões de euros cada unidade

Em reunião realizada nesta segunda-feira (7), o Secretário de Meio Ambiente, Neudi Mosconi e o Chefe de Gabinete da Prefeitura, Jozimar Polasso, receberam representantes da empresa alemã de biogás, Me-Le. A empresa trabalha há mais de 20 anos na confecção de equipamentos de usinas biogás de porte grande, com investimentos de aproximadamente 10 milhões de euros em cada unidade. A empresa está estabelecendo uma parceria com uma empresa local, buscando um estabelecimento fixo no município de Toledo.


Neste contexto, a Prefeitura de Toledo estará assinando uma carta de intenções com a Me-Le, juntamente com a subsidiária aqui no Brasil, para que a empresa possa realizar a montagem desses equipamentos, trazendo a tecnologia alemã para realidade do nosso município e região.

O Secretário da pasta de Meio Ambiente, Neudi Mosconi, explica que a reunião teve como objetivo mostrar a empresa o potencial do município, se referindo ao aproveitamento dos dejetos suínos e de aves. “A partir disso os projetos para geração de energia elétrica a partir do biogás será uma nova atividade econômica possível para a nossa cidade. A sustentabilidade e o tratamento material de forma correta dará a possibilidade para o crescimento da atividade da suinocultura e outras atividades do agro de forma segurança para o meio ambiente”.

“A primeira usina de biogás será bancada pelos recursos da Itaipu, porém precisamos implementar  novas usinas. A empresa tem créditos aprovados junto ao banco de desenvolvimento alemão, com possibilidade de financiamento dessas unidades por até 20 anos,com juros de 2,5% ao ano. Essas possibilidades também são possíveis, mas estamos buscando mecanismos para encurtamos o tempo de implementação das demais unidades de geração de energia, dos dejetos suínos”, informa o Secretário.

O Secretário de Meio Ambiente, Neudi Mosconi, ressalta que será tratando com o governo do estado para aumentar a isenção do ICMS, implementando de oito a 10 usinas, economicamente são situações mais viáveis.  “São os caminhos que estamos buscando para acelerar o processo de implementação, possibilitar a expansão da atividade da suinocultura e da avicultura, tratando esse passivo ambiental, resolvendo o risco de sanidade, passando por tratamento de patógenos”.

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