Em dois dias CastraPet realiza mais de 200 castrações em Toledo

Mutirão do CastraPet atende em um dia o que a Proteção Animal tem a capacidade para atender em um mês na clínica conveniada do município

Nesta quinta (15) e sexta-feira (16) o Centro de Eventos Desireé Refosco, na Vila Pioneiro, recebeu uma estrutura móvel do programa CastraPet, do Governo do Estado do Paraná, onde foram realizadas mais de 200 cirurgias de castração de cães e gatos.  A ação é realizada em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) e envolve uma equipe contratada de seis veterinários e dois auxiliares, bem como toda a estrutura física para realizar os atendimentos da comunidade e os procedimentos cirúrgicos nos pets.

O coordenador da empresa Clinicão, responsável pelos atendimentos do CastraPet em Toledo, Wesley Geonathan dos Santos, informou que a equipe já realizou mais de cinco mil castrações nas cidades do Paraná desde agosto deste ano, quando iniciou as atividades deste convênio. A última cidade visitada foi Marechal Cândido Rondon. “Nossa taxa de mortalidade pós cirúrgica está em 0,1%. Esse é um índice bem baixo”, salienta Wesley. Ele atribui esse resultado aos critérios usados na triagem e avaliação dos pets. 

“Se o animal chegar doente não fazemos o atendimento para evitar contaminação para outros animais, se tiver muito obeso também não fazemos para evitar hemorragia durante a ciclo. Sempre fazemos uma palestra antes para explicar todas essas situações. Testamos a parte física e uma série de fatores são analisados para verificar se o animal está apto para a castração”, explica Wesley. 

A médica veterinária Giovana Maria de Souza Della Torre, responsável pela avaliação dos pets informou que todos os tutores recebem um manual com as instruções. Se a cirurgia for pela manhã, eles precisam ser alimentados até meia noite; se for passar pelo procedimento cirúrgico no período da tarde, é preciso alimentar o pet pela última vez às 6h da manhã. 

“O animal vai tomar anestesia geral, então precisamos fazer o cálculo adequado para evitar intercorrências. Hipoglicemia é uma delas, e por conta disso pode causar várias intercorrências como uma parada cardiorrespiratória. Por isso é necessário seguir à risca as orientações”, frisou a veterinária. 

A coordenadora municipal de Proteção Animal, veterinária Júlia Heiss, informou que na quinta-feira (15) cerca de 30 pets não foram autorizados a realizar a castração, a maioria por realizar o jejum errado. “Aqueles que não conseguirem ser atendidos aqui voltam pra nossa fila de castração e as pessoas terão que aguardar um pouco mais. É preciso seguir as orientações adequadamente para que o procedimento seja realizado”, reforçou a coordenadora. 

Ela elogiou a parceria realizada e disse que o mutirão quase zerou a fila do município. “É um número bem expressivo de cirurgias realizadas, eles atendem em um dia o que temos a capacidade para atender em um mês na clínica conveniada do município”, informou. 

Toledo é a última cidade que receberá o mutirão de castração dessa equipe esse ano. Neste sábado (17) eles retornam para Curitiba e só voltam a atender em 14 de janeiro na cidade de Querência do Norte. O convênio do CastraPet encerra em março de 2023. Um novo processo licitatório deve ser realizado até lá. 

Staff – Em Toledo a equipe que atendeu os cães e gatos para castração ali na Vila Pioneiro contou com 2 médicos veterinários cirurgiões, 1 veterinária anestesista, 1 veterinário no pós operatório, 1 veterinário na avaliação e 3 auxiliares para ajudar nas ações. 

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