Está chegando o grande momento! As atletas toledanas Alana Carolayne da Silva e Fernanda Heinemann embarcam nesta terça-feira (13) rumo a Aracaju em busca da realização de um sonho: representar o nosso país em uma competição internacional de ginástica rítmica (GR).
Convocadas na primeira quinzena de março pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), elas se juntarão a outras cinco atletas que formarão o conjunto que representará o nosso país no Campeonato Pan-Americano Juvenil da modalidade que será realizado na Guatemala entre 23 e 27 de junho. Os treinamentos iniciam um dia depois da chegada à capital sergipana e serão comandados pela técnica Juliana Dias Coradine Castilho até o fim da competição continental.
Como medida de prevenção à Covid-19, a CBG chamou somente as atletas do conjunto e pediu que as atletas das disputas individuais sigam os preparativos em suas cidades de origem. É o caso da toledana Maria Eduarda Alexandre, que está sendo acompanhada de perto pela professora Solange da Silva Martins Paludo, que trabalha com GR há 23 anos, período em que treinou muitas ginastas que serviram à seleção brasileira. “Alana, Fernanda e Maria Eduarda fazem parte de um grupo com o qual trabalho há 5 anos, sendo que eu as acompanhei em 2019 no Sul-Americano Infantil. Estou muito feliz porque é um trabalho lindo e sério, muito competente. As pequenas se enchem de esperança em cada momento como este”, relata Solange.
Antes eufóricos com a notícia da convocação, agora familiares, professores, amigos e colegas das ginastas vivem a expectativa de as verem brilhando com o uniforme da seleção brasileira. É o caso da secretária de Esportes e Lazer de Toledo, Marli Gonçalves Costa, que exalta o trabalho realizado pela Associação de Ginástica Toledana (Agito) com apoio e suporte da pasta que comanda. “É a realização de um trabalho de alta qualidade que vem sendo executado há vários anos. Da nossa parte, disponibilizamos a estrutura física do ginásio e do Centro Olímpico onde acontecem os treinos da GR, oferecendo toda a estrutura de manutenção, limpeza e segurança”, detalha.
A presidente da Agito, Cristina Salvador Weissheimer, reitera que a contoda a parte administrativa está sob responsabilidade dos pais das atletas, que não recebem para realizar esse trabalho. “Não temos dinheiro para pagar um gestor e nem patrocinador para custear as despesas. Somos nós que corremos atrás dos recursos, pois o custo do projeto é alto. Temos aqui profissionais que estão entre os melhores do Brasil, tanto que de 14 meninas selecionadas para o Pan juvenil, três são nossas”, salienta. “É um projeto que tem alma, tem vida e se não fosse tão importante já teríamos deixado fechar. Mas não podemos fazer isso, são as nossas crianças que estão lá”, comenta.
Fotos/Crédito: Ricardo Bufolin