Terá início nesta quinta-feira (07) o segundo ciclo de aplicação do inseticida utilizado no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. A aplicação da substância denominada Cielo ocorrerá nos mesmos 900 quarteirões dos bairros (América, Europa, Pinheirinho, Santa Clara III e IV, Maracanã, Paulista, Pioneira, Operária, Boa Esperança, Tancredo Neves, Rossoni, Centro, Gisela, Porto Alegre, Bandeirantes, São Pelegrino, Concórdia e Panambi) onde foi realizado o primeiro ciclo.
Horas antes da passagem do famoso “fumacê”, carros de som informam a população destas regiões da cidade acerca dos cuidados que devem tomar a fim evitar que o veneno prejudique a saúde das pessoas, bem como a de plantas e animais. Além de abrirem todas as portas e janelas das casa, os moradores devem tirar as roupas do varal, cobrir utensílios domésticos, alimentos, gaiolas, colmeias e aquários, bem como devem colocar animais domésticos em ambientes seguros.
Para evitar intoxicação pelo veneno, deve-se evitar ficar em frente da residência durante a até meia depois da pulverização, sobretudo em se tratando pessoas com problemas respiratórios, crianças de colo, idosos e gestantes. Trinta minutos depois de o fumacê passar, água e comida dada aos animais precisam ser trocados e somente após este intervalo deve-se retirar a proteção de utensílios domésticos, gaiolas, aquários, colmeias e animais domésticos.
Para que os moradores estejam em casa neste momento, as caminhonetes da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estão passando fora do horário comercial, das 5h às 8h e das 18h às 20h30. Para quem não está em sua residência ou não teve tempo hábil de abrir as portas e janelas (o veículo com o inseticida está circulando a 15 km/h), não precisa se preocupar: depois deste, outros três ciclos serão realizados em Toledo, um trabalho que permanecerá por um período de 30 a 45 dias, dependendo das condições climáticas para ser realizado no menor tempo possível.
É importante destacar que a aplicação de inseticida é uma estratégia complementar do município no combate ao Aedes aegypti, mas que a principal continua sendo a colaboração da população para manter seus imóveis limpos e livres de criadouros do inseto. “É importante que a comunidade faça a parte dela e providencie a limpeza nos terrenos, dentro e fora de casa, pois ele [o fumacê] não elimina as larvas que estão na água, só mata o mosquito voando”, esclarece o coordenador do Setor de Endemias, Selídio Schmitt.
A Associação dos Apicultores de Toledo foi avisada da ação para tomarem os devidos cuidados para proteger as abelhas. Elas devem ser cobertas também. Aproximadamente 30 minutos após a aplicação já é possível expor novamente crianças, idosos, gestantes e os animais que ficaram protegidos.