Saúde promove a Semana Mundial do Aleitamento Materno

Um ambiente decorado, aromatizado e preparado especialmente para receber as mamães. É assim que o Ambulatório de Atendimento de Gestantes e Crianças da Paulista estará preparado entre os dias 11 e 18 de agosto durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno. O Tema deste ano é “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável”. 

Os objetivos são formados por quatro pilares: informar pessoas sobre os vínculos entre amamentação e meio ambiente/mudança climática; ancorar a amamentação como uma decisão climática inteligente; se empenhar com indivíduos e organizações para maior impacto; e galvanizar ação para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação.

O tema escolhido está relacionado com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, um plano de ação para pessoas, planeta e economia sem destruição da natureza. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são construídos sobre o “inalcançável” e superado Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, e irá orientar programas de desenvolvimento para os próximos anos – Agenda 2030. 

Na terça-feira (11), data com maior fluxo de atendimento, durante a abertura da Semana Mundial do Aleitamento Materno, o Banco de Leite de Toledo fará orientações demonstrando técnicas corretas de como amamentar. Também será abordado sobre a doação de leite, entre outros assuntos pertinentes a data. 

“Nós queremos estabelecer o aleitamento materno e prevenir o surgimento de doenças. O momento mais difícil que temos é nos primeiros 8 dias após o nascimento da criança, pois existe toda a ansiedade da mãe, primeiro em ver o bebê, depois em ver ele mamando. As orientações nesses primeiros dias são fundamentais para o estabelecimento efetivo do aleitamento materno”, explicou a Gerente do Ambulatório de Atendimento de Gestantes e Crianças da Paulista, Márcia Mallmann. 

As gestantes que forem para sua consulta do pré-natal terão contato com vários vídeos institucionais orientando sobre temas relacionados a amamentação. Os profissionais da Secretaria de Saúde organizarão espaços ilustrativos com informações sobre: 1 – Impacto financeiro no orçamento familiar onde não há aleitamento materno; 2 – Impacto no meio ambiente com descarte das latas de leite; 3 – Repercussão na saúde das crianças/adolescentes que tiveram aleitamento materno exclusivo até o 6º mês de vida. 

“Nosso objetivo é aumentar o índice de aleitamento materno no município. Nossa taxa é baixa de mulheres que amamentam exclusivamente até os seis meses de vida do bebê. Com a pandemia perdemos a referência de quem amamenta, pois agora não temos o acompanhamento presencial”, relata o Enfermeiro Marcos Fernando Soares. 

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