A Secretaria Municipal da Educação de Toledo (SMED), assim como os demais segmentos públicos, também foi impactada com a pandemia do novo coronavírus. Com a publicação do Decreto Nº 749/2020, ficaram suspensas, desde 20 de março, as aulas e demais atividades coletivas nas escolas municipais, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e espaços culturais e esportivos do Município.
Na ocasião as aulas foram suspensas para garantir a segurança de alunos, funcionários e professores. Na sequência a SMED elaborou a Resolução nº 01/2020 – a qual estabeleceu orientações iniciais para a realização das atividades pedagógicas não presenciais para a Educação Infantil e Ensino Fundamental – Anos Iniciais, das instituições públicas de ensino do município em decorrência da pandemia causada pela Covid-19.
Também foram elaboradas Instruções Normativas (Nº 8 e 9), com orientações para os servidores das Escolas Municipais e CMEIs, sobre orientações e organizações relacionadas aos trabalhos administrativos e pedagógicos em decorrência da pandemia causada pela Covid-19.
Atividades
Foram organizadas vídeoaulas, sequência de atividades, orientações Didáticas e Pedagógicas em uma plataforma “Classroom” pela SMED, para que os professores tivessem um suporte inicial para a preparação das aulas não presenciais.
Na sequência, cada instituição de ensino foi produzindo seus encaminhamentos e discutindo estratégias para que esse material chegasse à cada criança, bem como estabelecer mecanismos de retorno da produção das crianças aos professores.
Online
Nesse universo de possibilidades podemos citar a criação de salas de classroom, google drive, YouTube, whatsapp, vídeos gravados pelo OBS e/ou outros programas, plataforma google meet ou zoom, material impresso, livros, revistas, jogos ou outros recursos. Importante destacar que a plataforma “Classroom” da SMED é alimentada com encaminhamentos disponibilizados por professores da rede municipal de ensino.
Acessibilidade
A Secretaria Municipal da Educação, desde o início dos encaminhamentos das atividades não presenciais, orientou as instituições de ensino a pensarem na acessibilidade das crianças e das famílias. O desafio era encontrar as melhores estratégias para atender os alunos cegos, surdos e estrangeiros. Professores do Atendimento Educacional Especial (AEE) e psicopedagogos realizaram as adaptações necessárias de modo a dar acesso aos conteúdos a todos os alunos matriculados na rede municipal de ensino.
Programa de Acompanhamento Familiar
A Secretaria da Educação baseada em informações trazidas pelas escolas quanto a dificuldades apresentadas pelas famílias e que muitas vezes impedem de acompanhar os filhos na execução das proposições didáticas criou o Programa de Acompanhamento Familiar.
O objetivo é acompanhar de forma sistemática o atendimento das necessidades da família, além de promover as condições necessárias para a criança continuar avançando no processo de aprendizado, impedindo que as desigualdades na aprendizagem se acentuam.
Também criou-se um espaço para discussão de questões relativas a manutenção de um modelo educacional para escolarização dos estudantes com transtorno do espectro autista.
Novo olhar
A Secretária Municipal da Educação, Edna Heloisa Schaeffer Amaral, avaliou as ações encampadas pela SMED e instituições de ensino de forma muito positiva. “Esse momento de pandemia exigiu um novo olhar sobre o processo de ensino e de aprendizagem. E com isso os professores, as famílias e as instituições de ensino se reinventaram. A cada dia observamos a preocupação dos profissionais da educação em aprimorar e fortalecer as ações nos encaminhamentos das atividades não presenciais, de modo que todos os alunos possam participar e suas necessidades, na medida do possível, possam ser atendidas”, avalia.
Edna acrescenta ainda que todos os esforços são no sentido de “garantir os direitos de aprendizagem aos alunos, restabelecer uma rotina e buscando minimizar os impactos causados no desenvolvimento e na aprendizagem causado por esse contexto de pandemia”, pontua.