Em uma luta incessante contra o novo coronavírus, a Prefeitura de Toledo está adotando várias medidas para superar um dos piores momentos desta pandemia. Entre elas, está a valorização do Centro de Operações Emergenciais (COE), grupo de trabalho que tem o objetivo de analisar os dados epidemiológicos e orientar o poder público local na tomada de decisões.
De acordo com a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, essa mudança passa por uma nova formatação do COE, a qual será divulgada no início da próxima semana. “Por não se tratar de um órgão deliberativo, isto é, que apenas sugere ao Executivo ações que podem ou não ser acatadas, é preciso que o comitê volte a ter o caráter técnico e consultivo de quando foi criado, formado por um time de especialistas”, observa.
Gabriela pontua que o número de membros do comitê (atualmente, são cerca de 20) tende a diminuir na nova formação. “Para seguir o estabelecido pela Portaria Municipal 001/2020, que criou o COE segundo o plano de contingência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), vamos priorizar os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, com um representante de cada departamento, além de um da Secretaria de Comunicação. Este será o ponto de partida para avaliarmos a viabilidade do convite a membros das demais pastas e de órgãos externos”, descreve. “Não queremos criar uma comissão técnica dentro do COE porque esta é exatamente a função do comitê”, salienta.
Atualmente, o COE realiza reuniões semanalmente, frequência que pode ser alterada conforme a evolução da pandemia. “Essa periodicidade, em regra, vai ser mantida, mas imaginamos que em janeiro, com a piora do quadro após as festas de fim de ano, os encontros serão ainda mais regulares. A partir do momento em que os casos e óbitos diminuírem, o intervalo aumentará”, explica Gabriela.
A secretária destaca que o ponto mais importante do novo COE deve ser a sintonia fina entre comitê e Poder Executivo. “É importante que todos, isto é, grupo técnico e governo municipal, falem a mesma língua. Ao comitê caberá fazer uma análise epidemiológica e informá-la com clareza ao prefeito, a quem compete adotar ou não as medidas necessárias para o enfrentamento ao novo coronavírus”, destaca.