A vacinação contra a Covid-19 em Toledo ganhou destaque por sua transparência. O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) apontou que o município atendeu 100% dos critérios utilizados no questionário com foco em apontar como está acontecendo a vacinação dos paranaenses. O anúncio foi feito na segunda-feira (31) com base nos números inseridos na nova versão do Índice de Transparência da Administração Pública (ITP).
A média geral do TCE foi de 54,2% e menos de 10% das cidades atenderam os 11 itens do formulário apresentado para as Secretarias de Saúde responderem. “Trabalhamos muito para conseguir este índice que demonstra a seriedade com que está sendo conduzida a vacinação em Toledo”, explicou o diretor geral de Saúde, Fernando Pedrotti. Foram 11 questões respondidas por meio do Portal da Transparência do plano de ação municipal para a vacinação.
A conquista foi possível por meio de uma ação intersetorial envolvendo as Secretarias de Comunicação Social (Coordenação de Mídias Sociais), Administração (Departamento de Informática) e Saúde e traz dados sobre a segurança, eficácia e potenciais riscos e benefícios das vacinas utilizadas. Também são apontadas a ordem dos grupos prioritários a serem imunizados, com destaque para a fase vigente no momento e o ‘vacinômetro’.
Pedrotti acrescenta que constam ainda no relatório o quantitativo de insumos e doses de vacinas recebidas ou adquiridas; canais para denúncia de “fura-filas” e outras irregularidades; telefones e horários de funcionamento dos pontos de imunização; processos de aquisição de insumos e vacinas; e do registro de possível sobra de doses de imunizantes.
Para o prefeito Beto Lunitti os números demonstram a seriedade com que Toledo tem tratado este processo. “Toledo tem sido exemplar. Cumprimos 100% dos itens solicitados e nos foram impostos pelo TCE. Agradeço a todos os servidores que estão envolvidos na vacinação”. Lunitti ainda destacou que o desejo é que ainda este ano toda a nossa população esteja imunizada. “Esperamos que o Governo Federal nos municie com as vacinas, porque competência para vacinar nós temos”, concluiu.