Alta no custo de vida reflete no prato feito, que encareceu quase 23% em um ano

A inflação, em curva de crescimento no nosso país, pressiona cada vez mais o curso de vida dos brasileiros. E a tendência é que siga pressionando.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea, revisou para cima a previsão para a inflação brasileira em 2021.

Agora, a aposta é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, encerre o ano em 7,1% – e não mais em 5,9%, como era a expectativa anterior.

Lembrando que, no acumulado do ano, até julho, o indicador, que é considerado a inflação oficial do país, já acumula alta de 4,76% e beira os 9% nos últimos 12 meses.

O Ipea também ajustou a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), elevando de 5,1% para 6,4% em 2021. Esse indicador monitora a inflação para as famílias que ganham menos: aquelas c om rendimentos de um a cinco salários-mínimos.

Segundo o Ipea, favoreceram a elevação, nesse caso, as maiores altas previstas em relação aos preços monitorados e dos alimentos.

Por falar em alimentos, o famoso prato feito é um ótimo exemplo para mostrar o quanto a inflação pressiona o custo de vida das pessoas.

Um estudo da FGV, a Fundação Getúlio Vargas, revelou que o famoso PF está, hoje, quase 23% mais caro do que estava um ano atrás.

Entre as maiores altas de 10 itens que compõe a cesta do prato feito, destaque para o arroz, que ficou 37,5% mais caro nos últimos 12 meses, e para a carne bovina, que encareceu quase 33%.

Outros 5 itens da cesta do PF também encareceram no período: feijão preto, alface, tomate, frango inteiro e ovos.

Já os recuos nos preços de 3 itens impediram um maior encarecimento do PF: a cebola, que  está custando quase 40% menos do que há um ano, batata inglesa, -19,3% e feijão carioca, cujo preço caiu 5,4% no período.

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