Um momento especial marcou o encerramento das atividades alusivas ao Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suícidio, neste último domingo (27). Em uma tenda montada no Parque Ecológico Diva Paim Barth, diversas ações de esporte, cultura e demais práticas integrativas com o intuito de demonstrar que a saúde mental é muito mais do que os tratamentos tradicionais. A ação demonstrou a intersetorialidade e a importância da união de forças dos diversos setores em favor da vida.
Nas demandas de saúde mental, os atendimentos e ações interdisciplinares e intersetoriais são de grande importância no tratamento e recuperação dos pacientes. “Da mesma forma na promoção da saúde e prevenção do adoecimento. Precisamos cada vez mais, além de buscar melhorias nos atendimentos especializados, quando já se tem um adoecimento mental, também resgatar os benefícios do esporte, da cultura e lazer na vida e no cuidado integral das pessoas”, explicou a diretora de Saúde Mental, Leila Machado.
A secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, complementou dizendo que as práticas integrativas têm sido utilizadas nos últimos anos e já tem reconhecimento de sua eficácia. “Foi essa a proposta do evento. Demonstrar que a saúde mental é muito mais do que aquele conceito clássico e tradicional que se conhece”, explicou. Durante a ação no Parque Ecológico, o Departamento de Saúde Mental aproveitou para expor os trabalhos oferecidos nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e no Ambulatório de Saúde Mental, como as práticas esportivas e as atividades culturais como a dança, as artes plásticas, entre outras.
Departamento de Saúde Mental – Atualmente, os serviços do Departamento de Saúde Mental são concentrados no Ambulatório de Saúde Mental, localizado junto à Secretaria de Saúde, no Jardim Gisela, e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs i) dedicado à criança e ao adolescente, o CAPS AD direcionado ao atendimento de pessoas em situação de alcoolismo e drogadição e o CAPS II direcionado para pessoas de todas as faixas etárias, para transtornos mentais persistentes. Atualmente 2839 pessoas são acompanhadas por estes equipamentos.
No Ambulatório, além dos serviços tradicionais de atendimentos com médicos psiquiatras e psicólogos, existem as terapias complementares, como a fonoaudiologia e a composição de grupos. “Durante esse ano foram retomados os atendimentos coletivos, com todos os cuidados que a pandemia nos faz ter, que estávamos suspensos em virtude da Covid-19. São ações importantes do ponto de vista de recuperação e trazem de fato resultados muito bons”, concluiu Leila.