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A Secretaria do Desenvolvimento Ambiental e Saneamento de Toledo (SMDAS) organiza a Mesa-redonda com o tema “Educação Ambiental Institucionalizada: caminhos, exemplos e resultados”. O debate acontece dentro do IV Congresso Brasileiro de Ciências e Tecnologias Ambientais (IV CBCTA), nesta terça-feira (19), a partir das 19h. O evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Campus de Toledo (Unioeste), entre os dias 18 a 21 de outubro de 2021, em parceria com a Prefeitura Municipal de Toledo.
Neste ano, excepcionalmente, o IV CBCTA será realizado totalmente de forma online, através de transmissões pelo Youtube e por meio do Microsoft Teams. A mesa do dia 19 de outubro foi pensada e planejada junto a Comissão Intersetorial de Educação Ambiental de Toledo (CISEA) e gestores municipais de Educação Ambiental com o intuito de conhecer com maior profundidade Programas de EA bem consolidados no país e assim, tirar bons exemplos, além de alinhar ideias e ampliar o networking (relações de trabalho).
Foram convidados profissionais reconhecidos, que coordenam programas institucionais com destaque no cenário nacional por seus programas de Educação Ambiental bem sucedidos e consolidados. Farão parte da mesa, a diretora do Departamento de Educação Ambiental e Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ) do município de São Paulo, Meire Aparecida Fonseca de Abreu; a coordenadora da Divisão de Educação Ambiental no Território de ITAIPU Binacional, Lucilei Bodaneze Rossasi; e a Pedagoga do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental do Centro de Apoio ao Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Paraná, Wanderléia Coelho.
A mediação ficará por conta da bióloga e gestora de Educação Ambiental do município, Lilian Ferreira Cardoso. “São três esferas de atuação que somadas, apontam um caminho, que é o que buscamos para a contínua implantação do Sistema Municipal de Educação Ambiental em Toledo”, aponta Lilian.
De acordo com Lucilei, “Participar desta mesa representa uma oportunidade muito importante de abordar a temática e também compartilhar algumas estratégias e experiências de como uma empresa binacional, do setor energético, se organiza e trabalha a Educação Ambiental corporativa no seu entorno e na região. É um momento de diálogo com o propósito de reflexão sobre quão grande deve ser o compromisso de todos os setores com as questões socioambientais. Vamos conversar sobre os desafios do que fazer, porque fazer e como fazer Educação Ambiental, no século XXI”, afirma a debatedora.
A diretora da UMAPAZ, Meira Aparecida, defende com base na experiência de sua instituição que, “para ter uma política de Educação Ambiental forte é preciso ancorar o trabalho na atuação em rede, fortalecer parcerias temáticas e nos territórios. A UMAPAZ nasce em 2005 como um projeto da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), em forte articulação com organizações da sociedade civil e com redes internacionais de EA. E ela vai se fortalecendo e se institucionalizando internamente: em 2009 passa a integrar o organograma oficial da SVMA, como Diretoria de Educação Ambiental e Cultura de Paz; e, em 2019, ganha o status de Coordenadoria. Tudo isso sem perder a conexão com as redes de educação ambiental”, explica a debatedora.
Para participar da mesa é necessário estar inscrito no Congresso, basta acessar este link. Os membros da CISEA e do Coletivo Educador do Município de Toledo, poderão participar de forma gratuita. O município tem somado esforços para aprimorar seus processos de EA e implantar um sistema de Educação Ambiental conforme instituído pela Lei 2.223/2016, onde poder público e privado, possam juntos, de forma organizada e na mesma missão alcançar todos os cidadãos de Toledo, considerando as diferenças e particularidades das pessoas.
Para cada público uma estratégia. Educação Ambiental é para todos, e para que isso possa ocorrer, deve-se buscar a cada dia a construção de novas parcerias e ampliação da rede municipal de EA e, concomitantemente, o alcance das pessoas. A bióloga do município, Lilian Cardoso, diz que ainda existem desafios a serem superados no âmbito municipal, como por exemplo instituir a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental (CIEA) abrangendo representatividade de empresas, universidades e órgãos públicos com o objetivo de planejar e realizar ações de EA de forma coordenada entre si.
O evento – O tema central do IV CBCTA é “CIÊNCIAS AMBIENTAIS EM TEMPOS DE PANDEMIA: PILARES DA SUSTENTABILIDADE EM DEBATE”. Pretende-se buscar e realizar debates sobre os efeitos da pandemia no desenvolvimento econômico e social das cidades, desde seus efeitos na convivência e comportamento social ao efeito desta na economia e saúde pública, bem como a interação destes fatores com a tecnologia.Estas temáticas serão discutidas em palestras, conversações mediadas, mesas redondas ministradas por Professores, Pesquisadores e Especialistas. Para saber mais acesse este link.