COE mantém Bandeira Vermelha em Toledo

Com 1840 novos casos de Covid-19 registrados na Semana Epidemiológica SE06/2022 (entre 6 e 12 de fevereiro), após os 3456 notificados na semana anterior, SE05/2022 (entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro), o Centro de Operações Emergenciais de Toledo (COE) mantém a Bandeira Vermelha, ou seja, alto risco de contaminação para Covid-19. 

A análise de dados foi apresentada e discutida em reunião realizada de forma virtual na manhã desta terça-feira (15). De forma mais ampla, existe uma tendência de diminuição no número de novos casos na população em geral, com exceção das crianças. Na observação dos profissionais não existe relação com o ambiente escolar.

Percebe-se que as variações do vírus e a intensidade cada vez mais leve dos sintomas apontam para uma tentativa de sobrevivência no ambiente, afetando de forma mais intensa nos hospedeiros (neste caso, o homem) mais vulneráveis (não vacinados ou com esquema de vacinação incompleto). Esse é o motivo da necessidade de se manter os cuidados e redobrar a atenção, especialmente no público ainda não vacinado, a exemplo das crianças e adolescentes, principalmente aqueles não imunizados.

Ao analisar a proporção de casos na faixa etária entre 0 e 19 anos desde o início da pandemia os integrantes do COE reforçam o alerta para que os pais não percam os prazos de vacinação, além de manterem os cuidados referentes ao uso de máscara, álcool 70% e os demais cuidados:

2020: 9.822 casos   

Destes, 95 em crianças de 0 a 9 anos (representando 0,97% do total de casos); e 282 casos de 10 a 19 anos (representando 2,87% dos casos)

2021: 19.024 casos    

Houve um crescimento numérico e percentual, foram contabilizados 237 casos em crianças de 0 a 9 anos (1,24% dos casos); Na faixa de 10 a 19 anos foram registrados 542 casos (2,85% dos casos).

2022: 11.846 casos   

Enquanto os adultos apresentam uma leve tendência de queda, aumentam os casos entre as crianças. Na faixa de 0 a 9 anos foram registrados 429 casos (3,62% dos casos); já na faixa etária de 10 a 19 anos somam 336 casos (2,84% do total).


Os profissionais avaliam que estamos em um período de mudanças no comportamento do vírus e, por consequência, da própria doença, mas alertam que a pandemia ainda não foi superada e que embora seja desejo de todos que tenhamos uma endemia, isso ainda não ocorreu. “A endemia é uma doença de causa e atuação local. Ela se manifesta com frequência em determinada região, mas tem um número de casos esperado – um padrão relativamente estável que prevalece”, (https://hilab.com.br).

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