Durante a reunião ordinária para tratar os assuntos relacionados às obras e à gestão do Hospital Regional de Toledo (HRT), realizada nesta sexta-feira (11), no Auditório Acary de Oliveira foram apresentados alguns pontos tratados durante reunião com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) na quinta-feira (10), em Curitiba. O encontro na capital do estado contou com representantes do Governo do Paraná, entre eles o secretário estadual de Saúde Beto Preto, do vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, do assessor jurídico Alexandre Gregório e da secretária de Saúde de Toledo Gabriela Kucharski.
Conforme Gabriela, a conversa foi bastante produtiva e bateu-se o martelo sobre o formato da gestão da unidade hospitalar. “A conversa foi boa e fomos orientados e tivemos orientação e auxílio da assessoria jurídica da Sesa para conduzirmos o processo. Ficou definido que não teremos uma administração direta por parte da Prefeitura e que buscaremos uma organização, preferencialmente, filantrópica para assumir este trabalho”, explicou.
Sobre a produtividade do hospital, foi mantida a proposta do repasse das autorizações de internamento hospitalar (AIH’s) e o custeio dos leitos de unidade de terapia intensiva, além de outros recursos estaduais por meio do Hospsus, HospSUS, Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Paraná. “Estes valores somarão aproximadamente R$ 700 mil/mês, conforme uma previsão da Sesa”. Também deverá ser nomeada uma comissão intersetorial para organizar o edital para a gestão, com representantes de diversos setores.
Além disso, os equipamentos comprados para o funcionamento do HRT e utilizados por outras unidades retornarão ao patrimônio do hospital. “Temos o tomógrafo que durante a pandemia foi utilizado em outro município e estava sob os cuidados do estado vai voltar para Toledo. Os equipamentos que hoje estão no Hospital Bom Jesus serão averiguados por um fiscal, para assegurar o bom estado de funcionamento, pois eles foram adquiridos para o [Hospital] Regional por meio de convênio com o estado”.
Outros aparelhos, como as camas hospitalares e outras mobílias, estão armazenados em um depósito e deverão ser encaminhados para o HRT nos próximos meses e iniciadas as suas instalações.
Para o vice-prefeito Ademar Dorfschmidt, a reunião foi muito proveitosa e, conforme Beto Preto, os envolvidos com a condução dos trabalhos em relação ao hospital, desde suas intervenções até a gestão, são muito pró ativos. “Isso demonstra nossa preocupação e desejo em ter este hospital a serviço da população de Toledo e região. Não ficamos aguardando. Nós estamos instigando, insistindo e trabalhando para auxiliar para que as portas do hospital estejam abertas o mais rápido possível”.
Dorfschmidt também disse aos vereadores presentes que a Câmara Municipal terá um grande trabalho para analisar o projeto de lei que irá para o Legislativo, possivelmente, na próxima semana. “Não vislumbramos uma forma que não seja uma entidade filantrópica, mas a redação terá, de forma explícita, a palavra preferencialmente. Acredito que uma filantropia, por sua característica de poder até receber recursos governamentais por meio de emendas, como tantas vezes já aconteceu com o [Hospital] Bom Jesus, teria mais condições de manutenção”, acrescentou.