Os cursos oferecidos nos espaços mantidos pela Secretaria Municipal da Cultura (SMC) contam atualmente com 936 alunos matriculados, dos quais 590 (63,03% do total) têm menos de 17 anos. Levando em conta o número de aulas ministradas em cada atividade, chega-se à marca de 7.186 atendimentos em março e abril deste ano.
Na Casa da Cultura, há 677 matriculados (365 ou 53,91% são menores de idade) nas 15 atividades oferecidas: violão (160), teclado (94), musicalização infantil – 6 a 8 anos (73), introdução do desenho artístico (62), violino (60), formação de ator/atriz (53), técnica vocal (52), pintura em tela (46), teoria musical (18), guitarra (17), acordeão (15, aulas no Teatro Municipal), instrumentos de sopro (12 – 8 saxofone e 4 flauta transversal), artes em suportes alternativos (ASA) para pessoas com 50 anos ou mais (10), violoncelo (4) e viola de arco (1). Levando em conta o número de atendimentos, houve 2.708 no terceiro e quarto meses de 2022.
No Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU das Artes), 148 alunos (144 ou 97,3% com 17 anos ou menos) são beneficiados por seis cursos: capoeira (40), informática (26), skate (22) oficinas circenses via programa “Respeitável Público!” (21), futsal (18), violão (14) e bateria (7). Entre cursos e oficinas, 296 atendimentos foram prestados nos meses de março e abril e, somando o público (2.854 pessoas) que circulou na praça em frente ao espaço no período, este número chega a 3.150.
O Centro Cultural Ondy Hélio Niederauer recebe dois cursos que contemplam 111 pessoas (103 ou 92,79% são menores de idade), sendo 56 de violão e 55 de oficinas circenses/Programa Respeitável Público!, das quais 30 são oriundas do Núcleo de Atendimento da Criança e do Adolescente (Naca). Dessa forma, até o momento, o espaço, recentemente incluído entre aqueles que oferecem atividades de formação artística, realizou 1.328 atendimentos desde o início de março.
Estes e outros dados foram apresentados ao prefeito Beto Lunitti pela secretária da pasta, Rosselane Giordani, em reunião realizada na tarde desta sexta-feira (22) na Sala de Reuniões da chefia do Executivo. “Temos como um dos seus principais objetivos a democratização da cultura, isto é, levá-la ao maior número possível de pessoas. Esses volume de matriculados e atendimentos comprovam que caminhamos na direção certa”, destaca o gestor.
Inclusão e interesse
Na Casa da Cultura, 15 pessoas com síndrome de Down e quatro com transtorno do espectro autista (TEA) estão participando de três atividades. A maioria delas (11, oito com Down e três com TEA) participa do curso de Técnica Vocal. No de Musicalização Infantil há três alunos com Down, e, entre os matriculados do curso de Pintura em Tela, quatro têm Down e um foi diagnosticado com TEA.
A possibilidade de iniciar ou evoluir em uma expressão artística ou desportiva pela qual se tem apreço de forma gratuita e por meio do ensino ministrado por profissionais capacitados e experientes, faz o número de pessoas interessadas em participar dos cursos oferecidos pela SMC ser maior que o de vagas oferecidas. Dos 24 cursos oferecidos nestes espaços, há fila de espera em 17, um total de 336 aguardando sua vez: 249 na Casa da Cultura, 52 no CEU das Artes e 35 no Ondy Hélio Niederauer.
Rosselane destaca que a pasta está trabalhando para que esse serviço seja ampliado quantitativa e geograficamente. “Neste ano passamos a oferecer cursos no Ondy, uma demanda antiga da comunidade da Grande Pioneiro e estamos buscando meios, com os recursos físicos e humanos que temos à disposição, para abrir mais turmas nos espaços que gerenciamos. Contamos com somente nove professores que se desdobram para compartilhar o conhecimento que possuem, Neste processo, ninguém pode ficar para trás e, por isso, estamos oportunizando cursos que visam à inclusão de pessoas com síndrome de Down e transtorno do espectro autista”, pontua a secretária.