Com casos crescendo 12,14%, dengue ainda é motivo de preocupação em Toledo

Boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (2) pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que Toledo registrou, de agosto do ano passado (início do ano epidemiológico vigente) até a presente data, 3.243 casos de dengue (3.191 autóctones e 52 importados). Deste total, 351 foram computados nos últimos sete dias (26/5 a 2/6), uma redução de 42,93% em relação ao período anterior (18 a 26/5), quando 617 pessoas testaram positivo para a doença transmitida pelo Aedes aegypti.  

Em números absolutos, houve um crescimento de 12,14% em relação à semana anterior. Essa quantidade pode ficar ainda maior, pois há ainda 579 exames aguardando resultado. Somando os casos confirmados, os que estão em análise e os 772 que já foram descartados, 4.594 pessoas com sintomas da doença procuraram os serviços de saúde durante o atual ano epidemiológico. Destas, uma desenvolveu o quadro mais grave da dengue e evoluiu a óbito.

No ranking das comunidades com o maior número de pessoas que testaram positivo para a doença causada pelo Aedes aegypti, as dez primeiras posições ficaram com Panorama (347), Centro (299), Europa (196), Fachini (188), Boa Esperança (186), Pioneira (172), Coopagro (171), Gisela (159), Santa Clara IV e Pancera (157, cada). Em quantidade de criadouros do mosquito encontrados em imóveis no período entre 26 de maio e 2 de junho, chama a atenção o número de criadouros encontrados nos bairros Santa Clara IV (102 focos), Esplanada (30) e Planalto (18) e nos distritos de Concórdia do Oeste (96) e Vila Nova (20).

O setor de Controle e Combate às Endemias, da SMS, tem trabalhado incansavelmente para conter a doença e conclama a população a redobrar as ações de combate ao Aedes aegypti de forma a impedir sua reprodução, o que não demanda muito esforço: uma vez por semana, é preciso fazer um “pente fino” no quintal e retirar a água acumulada em vasos, pneus, garrafas, calhas, plantas, entre outros lugares – o frio não elimina as larvas do Aedes aegypti, que podem resistir a baixas temperaturas por até um ano. Outro ponto importante é permitir que os agentes de combate a endemias (ACEs) tenham pleno acesso aos imóveis facilitados a fim de poderem fazer o trabalho de vistoria e orientação dos moradores.

Para evitar quadros mais graves, quem estiver com sintomas típicos da doença – manchas avermelhadas na pele, dor abdominal, febre, dor no corpo e cansaço – deve procurar assistência médica imediatamente. Nunca é demais lembrar: a dengue mata e tudo que for possível para preveni-la deve ser feito!

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