Em alusão do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, lembrado nesta sexta-feira (22), Toledo promoveu, nas primeiras horas da manhã, uma blitze educativa no cruzamento da Avenida Parigot de Souza com a Rua Santos Dumont, nas imediações do Teatro Municipal. Condutores e pedestres que passaram por estes locais receberam orientações sobre agressão e assédio contra mulheres e puderam levar materiais impressos com informações a respeito destes assuntos.
A ação foi promovida pela Coordenadoria de Políticas para Mulheres, da Secretaria Municipal de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano (SMDH) e contou ainda com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas I e II), Guarda Municipal, Patrulha Maria da Penha, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) e Núcleo Maria da Penha (Numape). “Infelizmente a violência existe e uma das formas de a combatermos é através de informação. Então, esse momento é justamente de mobilizar, conscientizar e informar sobre essa luta que não é só das mulheres, é de toda a sociedade”, pontua a coordenadora de Políticas para Mulheres da SMDH, Adriane Lenice Genari Dias. “Esta mobilização tem como um dos pilares a difusão de informações sobre sobre socorro e emergência para mulheres que estão sofrendo com os diversos tipos de assédio e agressão. Além disso, é um convite à reflexão e conscientização de toda a sociedade para o fim desta violência tão covarde”, comenta a diretora do Departamento de Cidadania e Desenvolvimento Humano da pasta, Aline Turmina.
Denúncias
Instituído pela Lei n° 19.873/2019, a data escolhida para o Dia Estadual de Combate ao Feminicídio é emblemática: num 22 de julho, há quatro anos, a advogada Tatiana Spitzner era assassinada, em Guarapuava, pelo seu marido, Luís Felipe Manvailer. O crime ganhou repercussão internacional e, em maio de 2021, o réu foi condenado, em primeira instância, por homicídio e fraude processual, a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão.
Para que outras Tatianes sejam assassinadas tão-somente por serem mulheres, é fundamental que a população tenha consciência e coragem para relatar agressões contra elas às autoridades competentes. Para isso, existem quatro números de telefone onde denúncias podem ser feitas: Disque 100 Direitos Humanos, Disque Denúncia 181, 153 (Guarda Municipal/Patrulha Maria da Penha) e 190 (Polícia Militar). Seja a voz de quem está sendo silenciada pela violência física, moral e psicológica!