A primavera começou há menos de 20 dias e Toledo já começa a conviver com um problema típico do verão brasileiro: a dengue. Se em outros anos, nesta mesma época, o município não registrava nenhum caso da doença, agora já são quatro pessoas que foram infectadas no atual epidemiológico, iniciado em 1º de agosto.
Esta situação deixa as autoridades sanitárias preocupadas com a possibilidade de um surto ou epidemia de dengue. Dos quatro casos confirmados, dois foram registrados em agosto (Vila Nova e Bressan) e dois em setembro (São Francisco e Boa Esperança).
Para conter esta situação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Controle e Combate às Endemias, vai iniciar nesta semana uma força-tarefa que focará nas “casas fechadas”, isto é, aquelas em que os moradores nunca estão ou que se recusam a receber as vistorias periódicas, o maior obstáculo para o trabalho dos agentes de combate a endemias (ACEs). “Existe um trabalho constante durante o ano todo que fica prejudicada pela postura negligente destas pessoas. Geralmente, são imóveis onde há criadouros do Aedes aegypti e que colocam em risco toda a vizinhança, pois, em 45 dias de vida, este mosquito é capaz de contaminar até 300 pessoas”, alerta a coordenadora do setor, Lilian König.
Prevenir sempre é melhor!
Evitar que Toledo volte a sofrer com uma pandemia de dengue é bastante simples. Cada morador precisa, uma vez por semana, fazer um “pente fino” no quintal e retirar a água acumulada em vasos, pneus, garrafas, calhas, plantas, entre outros lugares. Para evitar quadros mais graves, quem estiver com sintomas da doença – manchas avermelhadas na pele, dor abdominal, febre, dor no corpo e cansaço – deve procurar assistência médica imediatamente – nunca é demais lembrar: a dengue mata e tudo que for possível para preveni-la deve ser feito!
