Começa nesta quarta-feira (26) a IX Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. O evento acontece no Auditório da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Câmpus de Toledo, a partir das 19h. O evento é um espaço de participação de toda a sociedade e tem o objetivo de contribuir na elaboração de políticas públicas para a infância e adolescência, possibilitando a discussão coletiva de temas relevantes e de interesse público.
Neste ano, o principal objetivo da Conferência é avaliar os reflexos da pandemia da Covid-19 na vida das crianças, adolescentes e de suas famílias e a partir desta análise construir propostas de ações e políticas públicas que garantam os seus direitos no contexto pandêmico e pós-pandemia. Na continuidade dos trabalhos, na quinta-feira (27), serão apreciadas as 112 propostas apontadas pelas pré-conferências.
A diretora de Políticas para Infância e Juventude, Samara Villas Boas, explica que a abertura envolve a presença de autoridades e logo após acontece mesa redonda de debate. com representantes da política de saúde, educação, assistência social e vamos debater a promoção dos direitos das crianças e adolescentes no período de pandemia e pós pandemia. Samara destacou que o principal objetivo da mesa redonda é apontar os desafios e possibilidades. “Como foi lidar com os atendimentos, ou com a falta deles, por conta do isolamento e quais as possíveis ações hoje para repararmos e garantirmos políticas de proteção integral”.
As atividades da quinta-feira começam com o credenciamento e logo após uma apresentação cultural. Às 8h50 será realizada a leitura do regimento interno, dando início aos trabalhos da IX Conferência, com a apreciação das propostas oriundas das pré-conferências. A previsão é que a eleição dos delegados que representarão Toledo na Conferência Estadual aconteça às 16h30.
Eixos temáticos – As proposta foram construídas a partir dos Eixos 1 – Promoção e garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no contexto pandêmico e pós pandemia; 2 – Enfrentamento das violações e vulnerabilidades resultantes da pandemia da Covid 19; 3 – Ampliação e consolidação da participação de crianças e adolescentes nos espaços de discussão e deliberação de políticas públicas de promoção, proteção e defesa dos seus direitos, durante e pós-pandemia; 4 – Participação da sociedade na deliberação, execução, gestão e controle social de políticas públicas de promoção, proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes considerando o cenário pandêmico; e 5 – Garantia de recursos para as políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes durante e pós-pandemia da Covid-19.