A Associação dos Deficientes Visuais de Toledo (ADVT) atua para que o público alvo tenha mais qualidade de vida. Afinal, as limitações físicas geram empecilhos, mas não impedem a cega de trabalhar, frequentar a universidade, de realizar os sonhos. Para muitos, ainda é um desafio ter ao conhecimento e ao mercado de trabalho.
“A entidade retoma as atividades no primeiro sábado de fevereiro”, comenta o presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Toledo (ADVT), Lucildo Teodoro. “Entre as primeira ações está a realização de uma assembleia para que possamos planejar e estabelecer as diretrizes para ano de 2024”.
Segundo o presidente, a realização da assembleia permite que todo o planejamento acontece de maneira coletiva. “É importante a participação dos associados, pois envolve um momento em que todos podem contribuir com esse processo de construção do planejamento, destacando que as ações visam contribuir no desenvolvimento das políticas públicas voltadas a inclusão”, salienta.
BUSCA POR POLÍTICA PÚBLICAS – O comprometimento da visão gera barreiras para encontrar o melhor caminho. Com isso, por vezes, o direto de ir e vir fica ainda mais limitado. Entre os obstáculos é possível citar que diversos espaços que são adaptados foram construídos sem o diálogo necessário com os usuários que utilizam diariamente. Além disso, também é possível encontrar diversas barreiras arquitetônicas, por exemplos, toldos baixos, lixeiras nos passeios público, entre outros pontos que dificultam a acessibilidade não apenas desse público.
Outros problemas que envolvem a locomoção é a colocação da linha guia nas calçadas, pois nem sempre elas chegam até as entradas, ou se chegam acabam na porta. Ao serem colocadas até um determinado ponto acabam por impedirem que a pessoa que utiliza a guia consiga chegar ao destino final para o atendimento, por exemplo, pois irão precisar de ajuda para se localizarem diante da falta da linha guia.
QUALIDADE DE VIDA – De acordo com o presidente, promover a autonomia e a independência permitem que o público tenha mais qualidade de vida. Ele destaca que com a autonomia de locomoção a pessoa fica mais segura para entrar no mercado de trabalho, buscar aprimorar os estudos, fazer um curso superior, se especializar. Contudo, isso não é o suficiente já que a inserção no mercado de emprego exige mais, exige conhecimento.