O governo do Paraná lançou chamada pública ontem para viabilizar o Programa de Fomento à Inovação na Educação Médica.
Com um investimento de R$ 6 milhões, a iniciativa prevê a adoção de tecnologias como inteligência artificial, realidade virtual, cirurgia robótica, simulação realística e telemedicina, nos seis cursos de Medicina da rede de universidades estaduais.
A ação é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, com recursos do Fundo Paraná de fomento científico e tecnológico.
Além da Unioeste, o programa será desenvolvido pelas universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e do Centro-Oeste que, juntas, ofertam 302 vagas anuais em cursos de Medicina.
Segundo o edital, será destinado R$ 1 milhão para cada curso, sendo R$ 2 milhões para a Unioeste, que conta com dois cursos de graduação nessa área do conhecimento.
O intuito é promover a integração entre ensino, pesquisa e inovação, considerando a formação prática e interativa dos futuros profissionais da área médica.
Nesse cenário de avanço de metodologias de ensino, as tecnologias são importantes para melhorar a precisão diagnóstica, a eficiência de tratamentos e a personalização de cuidados para os pacientes.
A seleção das ações propostas pelas universidades será baseada em diferentes critérios, como a inovação curricular e integração tecnológica; o impacto na qualidade da formação médica e no sistema de saúde; e a interação entre ensino, pesquisa e extensão.
Outros fatores estão relacionados à formação de professores em métodos inovadores e articulação de parcerias com instituições de pesquisa científica e tecnológica.
A Unioeste, por exemplo, contabiliza mais de mil médicos formados nos dois cursos ofertados desde os anos de 1996 e 2013, nos câmpus de Cascavel, no Oeste, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, respectivamente.