Desde o início do ciclo epidemiológico da Dengue, em agosto de 2021, o Departamento de Vigilância em Saúde confirmou três toledanos com a doença no município. O primeiro caso foi autóctone e aconteceu em novembro. No mês de fevereiro, mais um autóctone e um importado foram registrados. As informações foram repassadas nesta quarta-feira (16) pelo Setor de Controle e Combate às Endemias.
Os casos chamados autóctones são os relatados por pessoas que não se afastaram do município, portanto a contaminação aconteceu em Toledo. Esta situação envolveu dois bairros: Jardim Coopagro, em novembro, e Tancredo Neves, em fevereiro. “São casos onde as pessoas foram picadas pelo mosquito transmissor e se contaminaram em suas casas. Por isso é preciso tomar muito cuidado com a limpeza dos quintais, a eliminação de qualquer material que possa acumular água e se tornam criadouros”, explica a coordenadora do Setor de Controle e Combate às Endemias, Lilian Konig.
Já o importado ocorre quando a doença foi contraída em viagem para outra localidade. “Neste caso, a pessoa é moradora da Vila Pioneiro e se contaminou em uma viagem para o estado do Mato Grosso”, comenta Lilian. Em ambas as situações foram aplicadas às medidas de segurança sanitária, com os chamados bloqueios, que envolve a vistoria dos imóveis e eliminação de possíveis criadouros com auxílio dos agentes de combate às endemias e aplicação de inseticida com bomba costal.
Até o momento, a dengue em Toledo município teve 73 notificações, com 3 casos confirmados (2 autóctones e 1 importado). “Temos a situação sob controle e precisamos que todos mantenham as medidas que impedem a reprodução do Aedes aegypti em seus imóveis. Temos municípios da 20ª Regional de Saúde com uma situação preocupante. Portanto, todo cuidado é pouco, inclusive recomendamos o uso de repelente àqueles que forem viajar para outras localidades”, concluiu.