Começou a todo o vapor a terceira e última edição do Ecoponto Itinerante deste ano. Desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira (18) equipes estão percorrendo as ruas do Jardim Europa/América com dois objetivos distintos: recolher objetos que podem servir de criadouro para o Aedes aegypti – mosquito que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus – na frente das casas e, onde não havia objetos, fazer abordagens a respeito da ação, lembrando os moradores de que o prazo para eliminar estes materiais segue até quinta-feira (21).
O Ecoponto Itinerante é coordenado pela Secretaria de Saúde, por meio do Setor de Controle e Combate às Endemias, e conta com o apoio das secretarias do Meio Ambiente e de Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos. Demais órgãos públicos, empresas e entidades que compõem a Comissão de Mobilização do Comitê Municipal Intersetorial de Combate à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus de Toledo também foram convidados a participar da ação.
Ao contrário de edições anteriores, desta vez não haverá uma base que centralizará as operações, com os moradores podendo colocar os objetos que podem acumular água (materiais recicláveis e volumosos) que deseja descartar em frente de suas residências – galhos de árvore e entulhos não serão levados. Em quatro dias de trabalho, as equipes, compostas por agentes de combate a endemias (ACEs), percorrerão 127 quarteirões, onde existem 3.890 imóveis. “Apesar do calor intenso que tem feito, nossa equipe veio disposta a fazer um trabalho completo, atingindo o maior número de residências e comércios. Deixamos semana passada os bilhetes para avisar sobre a ação e vimos que a população entendeu e na maioria das casas já há o material que os moradores querem eliminar. Onde ainda não há, estamos reforçando o recado e nos casos de pessoas com mobilidade reduzida ou idosos, os ACEs estão ajudando-as a fazer este trabalho”, explica a supervisora de uma das equipes do Ecoponto Itinerante, Rosilene Santiago Duarte.
Serão contemplados os moradores que moram no perímetro formado pela Avenida Maripá e pelas ruas Balduíno Feliceti, Augusto Negri, Dionisio Veronese, Ricardo Macari, Alfredo Schneider, Pedro Álvares Cabral, Ari Barroso e General Canabarro (incluindo aí segmentos sem saída de ruas transversais a esta via). “A escolha por esta região não foi à toa. Do início do atual ano epidemiológico, em agosto, até o momento, 16 dos 33 casos de dengue confirmados em Toledo foram de moradores do Europa e do América. Mais da metade deles tiveram seu quadro confirmado na semana passada. Portanto, o momento de fazer algo para impedir uma piora deste quadro é agora e contamos com a colaboração de todos para que o nosso município tenha o menor número possível de casos desta doença”, destaca Rosilene.