Oscar Francisco Monteiro da Silva recebeu medalha de ouro .
No domingo, dia 17 de fevereiro, o atirador esportivo (CAC) da Associação de Tiro Esportivo Toledense (ATTOL), Oscar Francisco Monteiro da Silva, em cerimônia no Clube de Tiro de Assis Chateaubriand, recebeu medalha de ouro pela vitória no Campeonato Brasileiro de Tiro Rápido de Precisão – TRP, promovido pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP).
No domingo, dia 17 de fevereiro, o atirador esportivo (CAC) da Associação de Tiro Esportivo Toledense (ATTOL), Oscar Francisco Monteiro da Silva, em cerimônia no Clube de Tiro de Assis Chateaubriand, recebeu medalha de ouro pela vitória no Campeonato Brasileiro de Tiro Rápido de Precisão – TRP, promovido pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP).
O campeonato refere-se às seis etapas realizadas em 2018 por todo o país, que contou com a participação de diversos atletas na modalidade Super Sênior (acima de 60 anos).
O desempenho do atirador foi muito superior na categoria, obtendo uma média final de 111 pontos, o que o levou à vitória.
No sábado (16), um dia antes da entrega da medalha, Oscar iniciou sua participação no mesmo Campeonato, agora edição 2019. Nessa primeira etapa, ele já alcançou 112 pontos.
A competição
Durante o dia de competição, os atiradores passam por várias pistas de dificuldades de resolução variadas.
O tiro rápido de precisão é composto por dois alvos de papel a uma distância de 25 metros. Nele é permitido 10 tiros que devem ser realizados em 20 segundos. No segundo alvo, são cinco tiros em 10 segundos e, posteriormente, cinco tiros em 8 segundos.
A outra modalidade é chamada NRA, em que o atleta atira em quatro posições, iniciando em pé, na sequencia ajoelhado, depois sentado e por último deitado, realizando seis disparos em cada posição, em um tempo único de 80 segundos.
Já na modalidade Saque Rápido, são 60 tiros, distribuídos em séries de cinco disparos variando de 10 a 3 segundos e distâncias variando de 15, 10 e 5 metros.
E, por último, o Desafio do Aço, com quatro pistas, em que os atiradores passam em cada uma delas por cinco vezes, são sempre cinco alvos metálicos, que variam em distância e formatos: redondos e quadrados, pintados de branco com um spray a cada atuação por atirador. A ausência da marca do impacto é penalizada com três segundos de acréscimo no tempo. Não tem contagem de pontos e o que vale é a média de tempo das cinco passadas na pista, desconsiderando a pior delas. Ao final das quatro pistas são somados e divididos para uma média. O objetivo é medir agilidade, tempo e precisão. Nesta modalidade pode ser usado vários tipos de armas, desde um calibre .22 até o .40 e as armas podem variar em curtas e longas, competindo nas respectivas categorias.
Oscar Francisco Monteiro da Silva
Oscar é Tenente Coronel aposentado da Polícia Militar do Paraná, tendo sido instrutor de armas de fogo por 35 anos dentro da corporação. Voltou à prática com o esporte em 2018, após a fundação da Attol, a qual o mesmo foi um dos fundadores.
Ele conta que após a aposentadoria, em 2008, manteve seu acervo de equipamentos – todos registrados ao Ministério do Exército no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados – SFPC. No fim de 2017, foi procurado por amigos para projetar a fundação de uma Associação de Tiros na cidade, e, em 30 de janeiro de 2018, já havia sido realizada a ata de fundação.
A Attol conta com apadrinhamento e vários clubes próximos das cidades de Cascavel, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand
O hobby
Oscar ressalta que já existem muitos outros atiradores desportivos em Toledo, mas em outra categoria – Tiro ao Prato, que são associados ao Clube Guairacá em Cascavel, que tem uma das melhores estruturas do país. Apesar de admirar a prática, ele conta que o Tiro Prático no geral, é dinâmico e trabalha ao mesmo tempo a tensão e a emoção na atividade, traduzida em velocidade, potência e precisão.
“O Tiro Olímpico é o mais conhecido, exige técnica, foco e concentração. Um vento diferente já atrapalha o desempenho. Mas desde que surgiu a modalidade do Tiro Prático, inicialmente nos Estados Unidos, e que hoje envolve várias modalidades, a atividade cresceu. No Brasil, atualmente são mais de 300 mil praticantes. O interessante é que este esporte é dinâmico e une técnica à emoção, velocidade, potência e precisão, sem a carga da responsabilidade, perigo e do risco de à vida em confrontos, como seria no dia a dia no trabalho policial”, ressalta.
A ATTOL está à disposição de interessados à prática do esporte e que estejam dispostos em investir e seguir as normas, leis e resoluções pertinentes.
Amanda de Moraes Camargo
Jornalista – MTB/9895
essoria de Imprensa Agência Tângelo