Prefeitura e universidade estão trabalhando
juntas para dar o destino correto para o resíduo de vidro
A Prefeitura de Toledo, por meio da Secretaria Municipal
de Meio Ambiente, em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, visa utilizar o resíduo de vidraçarias, garrafas, entre outros, para serem reciclados e utilizados de maneira sustentável e com custo acessível. Nos próximos dias deve
estar implementado equipamento completo para a realização deste processo no Aterro Municipal.
Por meio de um projeto vencedor no concurso do Instituto
3M para Estudantes Universitários, com prêmio de R$ 50 mil, o desenvolvimento para tal ação foi possível. O trabalho que conquistou a premiação é da acadêmica Isabelle Costa que fez defesa em Sumaré, São Paulo. O trabalho foi iniciado pela aluna Mayra Branco.
O orientador geral do projeto é o professor Ricardo Schneider.
O equipamento possui uma Mesa de Gravidade que está sendo
passado como comodato para a Associação de Catadores. O processo deverá separar o vidro em cores e, por meio do equipamento, deverá transformar em pó. Com essa ação o vidro ganha mais valor. O Secretário de Meio Ambiente destaca que uma das ideias é reaproveitar
o material para a utilização em obras públicas, além de realizar a comercialização do mesmo.
O Secretário destaca que uma das ideias é aproveitar
que uma das ideias é reaproveitar o material para a utilização em obras públicas, além de realizar a comercialização do mesmo. “Este é um material que se não for bem utilizado acaba se tornando lixo, literalmente. O objetivo é reaproveitar o vidro transformando-o
em pó de vidro fazendo a substituição dele pela areia utilizada na construção. São várias ações que podem ser utilizadas de forma sustentável e que irá agregar desenvolvimento da cidade por meio deste material. Hoje nada se enterra, tudo se cria, transformando
problemas em solução”, explica Mosconi.
A UTFPR, no Grupo de Polímeros e Nanoestruturas (GPAN), trabalha com o estudo de materiais vítreos com acadêmicos do curso de Engenharia Civil e Tecnologia em Processos Químicos. O Professor Ricardo Schneider salienta que o vidro tem pouco valor agregado e acaba não sendo valorizado. “Quando transformado em pó, conseguimos comportar mais, assim pode ser vendido/comercializado com maior valor agregado. Além disso, o GPAN estuda novas metodologias para aplicação de materiais vítreos, bem como rotas de remediação deste tipo de resíduo”, finaliza Ricardo.